terça-feira, 25 de maio de 2010

Sua dor

Começou como um longo choro

Que não tinha uma explicação sensata

Mas dava sensação de que tudo ia se acabar

Partículas se desintegrando ao som das lagrimas escorrendo

O sábio tenta ser racional para acabar com o choro

O humano se sente mal ao ver tudo aquilo

Mas somente aquele que sente a dor pode fazer está acabar

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Segunda-Feira


Em uma tarde de segunda-feira eu me encontro sozinho

O relógio rege a verdade do tempo

Que vai se esvaindo conforme o barulho irritante se repete

A única inconsistente verdade escrava de uma máquina

Acho que deveria me levantar


O sono me consome e passo a tarde escutando o dedilhar de uma guitarra

Enquanto ele muda de acorde eu paro de respirar

Sua musica atinge meus pulmões de maneira chocante

Que acaba ricocheteando para meu cérebro que transforma a vibração em emoção

Acho que procuro por uma solução, que não tem questão


Minha válvula de escape para esse tedioso dia é a música

Que me atordoa e me faz esquecer da única verdade, o tempo

Enquanto ele muda de acorde eu começo a esquecer o que estava pensando

Parecia algo importante....

Não me lembro e não me importa

A lá vem as batidas do relógio que se misturam com as letras da musica

Cinco e meia "Going Inside"

Estranho acho que estou confundido alguma coisa...

O dia parece tão perto do fim e tão longe do inicio

Acho que vou fazer um café

Já vem tarde


Pare de adicionar tempo a sua vida, e começe a adicionar vida ao seu tempo

domingo, 16 de maio de 2010

Serena ação

Gosto de pensar que cada dia é um dia mais bonito

Basta você utilizar as emoções certas para colorir este novo dia

Traição, raiva e choro é o que vejo e escuto

Mas meu coração anseia pela iluminação deste sofrimento sem valor


Não vou deixar sonhos que não deram certo me abalarem

Lágrimas puras devem ser seguidas de um abraço é um sorriso, redenção

Hora de levantar, te abraçar e então começar a amar

Porque hoje á noite querida nós iremos dançar sem nos importarmos

domingo, 9 de maio de 2010

Climax


As pessoas estão tristes e cansadas

Não querem enfrentar nem mesmo um olhar

Apenas querem nesta noite reclamar

Os jovens aos poucos se acabam

Ninguém quer estar sóbrio neste mar de desilusões


O sonho está morto! Todos Gritam

O amor não e real! Eles respiram

Meu mundo esta acabando! Eles piram

Não mereço ninguém! Eles expiram


(In)alcançáveis são os sonhos

(In)visível e a imagem do amor

(In)admissível e viver

(In)divíduos são os seres


Eu continuo sorrindo como uma criança

Acredito no amor e em sonhos

Podem rir de minhas palavras obsoletas

Mas minha felicidade se sobressai de qualquer angustia


A vida tem lá suas complexidades é verdade

Mas ações feitas com muita vontade quebram barreiras

Já me desiludi algumas vezes e sei que ainda vou desgostar de muitas coisas

Mas de que adianta ansiar pelo pior? Destino não e palpável.


Meus passos já estão sendo dados

Quer por acaso me acompanhar?

Ou apenas observar?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Aqui uma desilusão


Arranque esta navalha enfiada em teu peito

Limpe o sangue de tuas mãos

E prepara-te para a batalha dentro de tua própria mente

Teus maiores demônios vem te arrancar de tua bela utopia

Arrastando-te para o próprio inferno.

Lá quem faz o trabalho de te torturar e você mesmo


Grita então chamando pela morte?

Sei que tu não a queres

Tua vontade é meramente momentânea

E para que passe rapidamente eu te ajudarei

Para que o teu sorriso volte e saias de teu próprio inferno

Juntos então destruiremos os demônios e este teu ser interior que anseia pela auto-punição


Pois nossa amizade e fruto de amargas brigas, longas risadas e uma ajuda mútua entre os companheiros

Sei que és forte para sair deste inferno sozinho mas estás cego

Cego pelo amor tumultuado que te aflige

Então transforme este sonho mau

Em um sonho sereno e cheio de esplendida felicidade

sábado, 1 de maio de 2010

Revelar


Mudar e mentir para seus iguais

Sonhar e ser um porco hipócrita

Lutar e morrer sem causa

Mentir e amar seus iguais


Tento ver a verdade inóspita

Mas sinto tanta amargura

Que sinto apenas vontade de morrer

E provar que de nada vale a existência


Renego toda dor para mostrar-lhes a verdade

Mas eles me atacam com pedras

Então sou obrigado a participar da festa


E coloco mais uma vez minha mascara

Minha mascara que é bonita e aparenta ser certa

Participo da festa me divertindo e sorrindo

porcos sujos eu digo e repito

Não merecem ser chamados de animais nem mesmo de iguais


Quero gritar mas só consigo gargalhar

Quero chorar mas tudo o que faço é pensar

Diante deste jogo terrível jogo conhecido como vida social