sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Perspectiva


A chuva continua a cair em minhas costas

As gotas tocam meus lábios e escorrem até o chão sólido

Eu vejo como todos estão molhados de idéias

Porém eu continuo a me sentir seco

Começam a sair palavras urradas, sem nenhum sentido:

Contestação


Silêncio o raiar do sol é o retrocesso

As ondas de luz apagam o ensaio da mudança

Voltem a andar com suas vendas

A chuva que os fez pensar parou

A perpetuação da divina aceitação

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sorrir sem mudar.


Cansado de falsos sorrisos.

Todo esse falso amor.

Não resta nada.

Poeira no final é poeira.

Mudança de ar

Possa talvez

Ser meu novo lar.

Medos nunca enfrentados.

Limitações são o meu forte.

O fundo mostra a verdade.

Gosto amargo.

Mentir para si mesmo

Traz tranqüilidade momentânea.

Até sua casca de vidro quebrar.

E então começar a sangrar

Por causa das feridas

Novas e velhas.


Talvez seja a hora.