segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sorrir sem mudar.


Cansado de falsos sorrisos.

Todo esse falso amor.

Não resta nada.

Poeira no final é poeira.

Mudança de ar

Possa talvez

Ser meu novo lar.

Medos nunca enfrentados.

Limitações são o meu forte.

O fundo mostra a verdade.

Gosto amargo.

Mentir para si mesmo

Traz tranqüilidade momentânea.

Até sua casca de vidro quebrar.

E então começar a sangrar

Por causa das feridas

Novas e velhas.


Talvez seja a hora.

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